Como sonhar não custa nada, esses dias estava pensando em como seria minha vida se eu fosse um jogador de futebol bem famoso ou um cantor mais famoso ainda que Michael Jackson. Como seria viver sem restrições, os carros, as casas, as viagens, os amigos, as celebridades, os eventos. Ah, seria uma coisa magnífica poder acordar em Brasília e ir almoçar em Dubai, ou ainda almoçar em Atenas e ir jogar golf em Las Vegas. A vida seria um espetáculo mais vívido e colorido que o da vida medíocre de servidor público que tenho hoje…eheheh
Tenho que, contudo, dizer que sonhei mesmo foi como seria a minha morte, mais especificamente, o meu enterro. Como ir para o além de maneira magistral? Como apagar as luzes do grande espetáculo da vida e continuar no inconsciente coletivo dos meus fãs? Como deixar imaculada minha imagem e continuar um ícone na cabecinha de milhares de pessoas? Ah, as perguntas tradicionais como o que se lembrariam e o que falariam de mim depois da minha morte, deixo pra você caro leitor que também tem uma vida bem mediana.
Depois de horas de sono perdidas e de profundas reflexões à procura dessas respostas existencialistas, percebi que uma maneira mais saudável e rápida de passar dessa para melhor seria assinar um derradeiro contrato com a Coca-Cola. Sim, um contrato que poderia render milhões de dólares para mim e minha família. Coisas de ídolo em seus delírios post mortem.
Seria mais ou menos assim: eu gravaria um vídeo com efeito 3D ou 4 D ou quem sabe 5 D (algo surreal mesmo), fazendo um resumo da minha vida, convidando as pessoas para meu funeral e para a seguinte promoção: ache as tampinhas premiadas e vá ao enterro de Roger, the big player. Seria algo de 30 segundos e ainda peças em outdoors gigantes pregadas por todas as capitais do mundo. As tampinhas diriam algo do tipo: “Let´s play the Roger´s game!” Essa seria a senha para que as pessoas pudessem trocar pelo chip que daria acesso ao funeral.
Mas como disse no início, eu estava sonhando e então pensei que apenas um funeral em Los Angeles seria muito pouco. Daria pouco retorno para mim e para a Coca-Cola. Resolvemos, acordados em contrato, que deveríamos fazer vários funerais ao redor do mundo, nas principais capitais desse mundão de Deus, todos televisionados com excluisividade pela BBC, de Londres e transmitidos ao vivo pelo youtube.com . Um funeral em Nova York, outro em Londres, outro em Tóquio, outro em Sidnei, outro em Johannesburgo (ali a gente poderia até já associar à Copa de 2014) e, outro no Rio de Janeiro (claro se Lulinha paz e amor e o Comando Vermelho deixassem) e, por fim, outro na ilha de Bora Bora, na Polinésia Francesa, onde seria enterrado. Nesse último lugar, eu já teria assinado um contrato de alguns milhões de euros com dois Resorts de alto luxo, já que atrairia turistas para aquele paraíso.
Pronto. Seria um funeral planetário, com deslocamentos rápidos, utilizando avião super sônico, com toda logística digna de um chefe de estado e com uma estrutura feita para mega stars, bem ao estilo Roger, the big player. Em todo mundo poderia-se dizer que a oportunidade de dar seu último aplauso ao grande astro foi democrática, já que bastava achar a tampinha premiada. Todo mundo teria a oportunidade de ver the big player em sua última cartada. Um momento retumbante para a história da humanidade.
Como sonhar não custa nada, vou aqui sonhando. Quem sabe nesses sonhos delirantes consiga me promover mais, ganhar mais dinheiro, tenha fôlego maior para mais bizarrices e esquisitices, esteja mais alucinado por alucinógenos alienantes (prescritos, claro!), tenha menos valores que os americanos e a Família Jackson no enterro do seu mais ilustre e bizarro membro, Michael Jackson, the king of pop. Afinal, a nova era chegou, inclusive para a morte e para os funerais.
Abraços,
Rogério Rodrigues
Site do Rogério
Ps: ao beber Coca-Cola hoje, verifique se eles já começaram a produzir as tampinhas de que falei..eheheh
Tenho que, contudo, dizer que sonhei mesmo foi como seria a minha morte, mais especificamente, o meu enterro. Como ir para o além de maneira magistral? Como apagar as luzes do grande espetáculo da vida e continuar no inconsciente coletivo dos meus fãs? Como deixar imaculada minha imagem e continuar um ícone na cabecinha de milhares de pessoas? Ah, as perguntas tradicionais como o que se lembrariam e o que falariam de mim depois da minha morte, deixo pra você caro leitor que também tem uma vida bem mediana.
Depois de horas de sono perdidas e de profundas reflexões à procura dessas respostas existencialistas, percebi que uma maneira mais saudável e rápida de passar dessa para melhor seria assinar um derradeiro contrato com a Coca-Cola. Sim, um contrato que poderia render milhões de dólares para mim e minha família. Coisas de ídolo em seus delírios post mortem.
Seria mais ou menos assim: eu gravaria um vídeo com efeito 3D ou 4 D ou quem sabe 5 D (algo surreal mesmo), fazendo um resumo da minha vida, convidando as pessoas para meu funeral e para a seguinte promoção: ache as tampinhas premiadas e vá ao enterro de Roger, the big player. Seria algo de 30 segundos e ainda peças em outdoors gigantes pregadas por todas as capitais do mundo. As tampinhas diriam algo do tipo: “Let´s play the Roger´s game!” Essa seria a senha para que as pessoas pudessem trocar pelo chip que daria acesso ao funeral.
Mas como disse no início, eu estava sonhando e então pensei que apenas um funeral em Los Angeles seria muito pouco. Daria pouco retorno para mim e para a Coca-Cola. Resolvemos, acordados em contrato, que deveríamos fazer vários funerais ao redor do mundo, nas principais capitais desse mundão de Deus, todos televisionados com excluisividade pela BBC, de Londres e transmitidos ao vivo pelo youtube.com . Um funeral em Nova York, outro em Londres, outro em Tóquio, outro em Sidnei, outro em Johannesburgo (ali a gente poderia até já associar à Copa de 2014) e, outro no Rio de Janeiro (claro se Lulinha paz e amor e o Comando Vermelho deixassem) e, por fim, outro na ilha de Bora Bora, na Polinésia Francesa, onde seria enterrado. Nesse último lugar, eu já teria assinado um contrato de alguns milhões de euros com dois Resorts de alto luxo, já que atrairia turistas para aquele paraíso.
Pronto. Seria um funeral planetário, com deslocamentos rápidos, utilizando avião super sônico, com toda logística digna de um chefe de estado e com uma estrutura feita para mega stars, bem ao estilo Roger, the big player. Em todo mundo poderia-se dizer que a oportunidade de dar seu último aplauso ao grande astro foi democrática, já que bastava achar a tampinha premiada. Todo mundo teria a oportunidade de ver the big player em sua última cartada. Um momento retumbante para a história da humanidade.
Como sonhar não custa nada, vou aqui sonhando. Quem sabe nesses sonhos delirantes consiga me promover mais, ganhar mais dinheiro, tenha fôlego maior para mais bizarrices e esquisitices, esteja mais alucinado por alucinógenos alienantes (prescritos, claro!), tenha menos valores que os americanos e a Família Jackson no enterro do seu mais ilustre e bizarro membro, Michael Jackson, the king of pop. Afinal, a nova era chegou, inclusive para a morte e para os funerais.
Abraços,
Rogério Rodrigues
Site do Rogério
Ps: ao beber Coca-Cola hoje, verifique se eles já começaram a produzir as tampinhas de que falei..eheheh
Comentários
Postar um comentário
Comente e deixe seu contato para estabelecermos uma melhor comunicação