Embora pareça contrastante, como psicólogo, eu detesto dar conselhos. Isso porque minha profissão, diga-se de passagem, exige outras relações e atividades que não apenas dar conselhos. Todavia, com o filme americano “12 anos de escravidão” a que assisti esse fim de semana, quero superar essa minha tendência e dar um conselho a todos: NÃO VÃO ASSISTIR AO FILME ”12 ANOS DE ESCRAVIDÃO". Não vão assistir ao filme porque efetivamente não é uma película para todos. Vão assistir Guerra nas Estrelas, Harry Potter, Mickey Mouse. Esses filmes são mais empolgantes. O filme de que falo, em verdade, é para alguns poucos, fortes o suficiente para aguentar várias cenas de violência e racismo infligidas aos negros escravos do sul dos EUA do fim do século XIX. Fortes para aguentar, por exemplo, ver uma escrava, depois de ter saído a outra fazenda pegar um pedaço de sabão para tomar banho, alegando que não aguentava mais seu próprio odor, ser açoitada quase à morte por seu “amo” (ou “mast
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